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Entenda porque cada vez mais as empresas investem em inovação aberta

Especialista desmitifica o que é inovação aberta e aponta como esse tipo de gestão traz benefícios em todas as companhias


Pexels

A incessante procura por melhorias e inovações em seus negócios faz com que, por muitas vezes, empresas busquem por soluções por meio de conhecimentos e recursos que sejam externos à companhia.


Chamado de inovação aberta, este fenômeno já é uma realidade bastante presente e responsável por diversas melhorias importantes nas principais corporações do Brasil e do mundo.


Líder e referência em inovação e empreendedorismo no Brasil, a Troposlab, consultoria especializada em inovação aberta, entende a importância do tema para a evolução das empresas e atua no mercado de forma direta para que os benefícios deste tipo de gestão atinjam o maior número de negócios possível.


Além de aumentar o potencial do desenvolvimento de produtos, a inovação aberta possibilita que as companhias ampliem a sua visão de negócio, aceleram seus aprendizados sobre o mercado ou novas tecnologias, recebam talentos externos e diminuam os vícios da cultura organizacional já estruturada no projeto.


A conjuntura desses fatores faz com que esse tipo de gestão da innovação traga benefícios concretos para as organizações em praticamente todos os setores do negócio, como desde a economia de tempo e capital, passando pelo posicionamento de imagem e institucional e até mesmo na construção de portfólio de investimentos ou desenvolvimento de fornecedores.


Não à toa, segundo dados apurados pela plataforma brasileira de inovação aberta 100 Open Startups, o número de corporações que tiveram contratos de open innovation com startups cresceu impressionantes 96% no ano de 2021, confirmando este tipo de gestão como uma forte tendência no mercado.


“A inovação aberta é baseada na colaboração, em que se busca novas ideias, conhecimentos, tecnologias e recursos com atores externos, inclusive com concorrentes. É totalmente diferente do que acontece na inovação convencional, onde geralmente ocorre uma estrutura verticalizada de modelo de pesquisa e desenvolvimento, com as empresas contando apenas com os conhecimentos e recursos próprios”, ressalta o diretor de aceleração da Troposlab, Pedro Teixeira.


Ainda que os benefícios trazidos por estes tipo de gestão sejam claros, o Brasil ainda vive um período de incertezas no que diz respeito ao aproveitamento das inovações em suas corporações.


Segundo dados levantados pelo Índice Global de Inovação (IGI), o país atualmente ocupa a 57ª colocação entre os 132 países estudados.


"Quando a empresa participa da criação do próprio processo de inovação aberta, ela não só internaliza esse conhecimento, como incorpora as suas próprias características culturais no processo. Organizações pouco tolerantes a erros geralmente começam internalizando soluções mais prontas, já as mais preocupadas em formar seus colaboradores gostam de processos de co-construção. De qualquer forma, é um processo fluido, que vai mudar ao longo do caminho de acordo com os aprendizados daquela empresa”, afirma Pedro.


Ainda segundo o executivo, alguns problemas demandam soluções de mercado mais prontas, por isso, inovar junto com fornecedores existentes ou startups mais avançadas pode ser um caminho mais interessante.


“Outros desafios requerem pesquisa e podem esperar soluções de longo prazo. Nesse caso, instituições de pesquisa e desenvolvimento podem ser mais adequadas. Além disso, um aprendizado importante é preparar os projetos que vem de fora, para que eles não sejam podados pela estrutura interna da empresa, a famosa síndrome do 'Não foi inventado aqui' ", finaliza Texeira.


Fonte: Troposlab

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