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Lições Financeiras de Todo mundo odeia o Chris

Além de muita comédia típica dos sitcoms norte-americanos, é possível também absorver muitas lições sobre finanças pessoais através do dia a dia de Chris e sua família.


Reprodução Chris Rock Entertainment

Talvez uma das séries americanas de maior sucesso no Brasil, “Todo mundo odeia o Chris” é um fenômeno cult aqui em terras tupiniquins.


Mesmo se passando no bairro do Brooklin, na Nova York dos anos de 1980, parece que muitos brasileiros de hoje se identificam com as desventuras do personagem título e de sua família.


Levemente baseada na vida do comediante de Stand Up Chris Rock, a série conta as histórias do garoto passando por sua adolescência, junto com o pai Julius, a Mãe Rochelle e os dois irmãos.


O que pouca gente percebe, entretanto, é que, ao longo dos episódios, além de muita comédia situacional bem típica dos sitcoms norte-americanos, é possível também absorver muitas lições sobre finanças pessoais através do dia a dia de Chris e sua família.


Nesse sentido, a seguir vamos comentar sobre alguns importantes ensinamentos sobre dinheiro que podemos aprender com a série do “carinha que mora logo ali”.


“Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos"


Talvez um dos bordões mais famosos da série, essa frase era constantemente dita por Rochelle como uma forma de se vangloriar por ter uma situação financeira um pouco mais confortável do que as suas amigas devido ao fato de o seu marido ter duas fontes de renda.


Precisamos lembrar que a ambientação do seriado é em um bairro pobre dos Estados Unidos e Julius tinha os dois empregos muito devido a necessidade de prover para a família, já que todos os personagens viviam com certa dificuldade financeira.


Ainda assim, tem uma lição muito importante a ser aprendida aí: Ter uma segunda renda pode te tirar do aperto.


É claro que a educação financeira nos ensina que o ideal é trabalhar de forma inteligente e investir sempre para que os seus ativos trabalhem por você.


Porém, sejamos honestos, a realidade da maioria dos brasileiros mal permite fechar as contas no final do mês, quanto mais juntar dinheiro para investir.


Assim, uma segunda fonte de renda pode dar aquele alívio para deixar as contas no azul, pelo menos até você conseguir juntar uma reserva de emergência e, em seguida, fazer investimentos que vão lhe dar um retorno melhor.


Não estou dizendo que você precise necessariamente ter dois empregos como Julius, até porque o ser humano precisa ter um tempo para descanso e para o lazer. Porém, é possível buscar formas alternativas de conseguir uma segunda renda.


Se você é bom em artesanato, culinária ou até mesmo em trabalho com redes sociais, pode começar um side business e gastar algumas horas por dia para vender esses produtos ou serviços.


Até mesmo rodar como motorista de aplicativos de transporte ou de entrega aos fins de semana pode fazer uma diferença no seu orçamento mensal.


Saiba o preço de tudo


Se o Julius estivesse aqui, ele provavelmente diria que “você gastou dois centavos de energia elétrica para ler esse artigo”.


Brincadeiras à parte, uma das características mais marcantes do pai do Chris é que ele sabe identificar o preço de todos os itens que a família consome.


É claro que, para fins cômicos, o seriado exagera um pouco na dose. Ainda assim, na vida real, saber o preço de tudo o que você consome é fundamental para quem quer ter um bom controle financeiro.


Se você não tiver um controle de todos os seus gastos, pode acabar estourando o seu orçamento antes do mês acabar e ter que recorrer a empréstimos. Sem o devido planejamento, gastos pequenos muitas vezes podem passar desapercebidos e causar um impacto grande nas suas finanças mensais.


Cuidado com o cartão de crédito


Em um dos episódios, Rochelle descobre que o seu marido tinha um cartão de crédito escondido e fica furiosa. Ao longo da trama, é revelado que Julius escondeu essa informação da sua esposa justamente para evitar que usassem o cartão de crédito. Também existe uma lição muito importante a ser obtida aí.


Não serei radical a ponto de dizer que você não deve utilizar jamais o cartão de crédito, mesmo porque, se utilizado de maneira inteligente, o cartão pode ser um importante aliado das suas finanças (até mesmo com benefícios como milhagens, clube de pontos ou cashback).


No entanto, é preciso muito cuidado para não se endividar e comprar mais do que o seu orçamento permite. Os juros de cartão de crédito são altíssimos e muitos brasileiros acabam criando dívidas gigantescas por não planejar corretamente as suas compras a prazo.


Limite de cartão de crédito não é renda extra e deve ser usado de forma consciente.


Quando o dinheiro é fácil, desconfie


Talvez um dos episódios mais engraçados do seriado seja aquele no qual Rochelle é convencida a se tornar revendedora dos “Produtos Ivone”.


Como falamos anteriormente, ter uma segunda renda é excelente para as suas finanças e, no mundo real, muitas mulheres e homens ganham dinheiro revendo cosméticos de forma honesta.


No entanto, o que a mãe do Chris não sabia é que esses produtos em específico faziam parte de um esquema de pirâmide financeira que quase faz com que ela perca tudo o que tinha investido.


Como era de se esperar, no final do episódio Rochelle consegue o seu dinheiro de volta.


No entanto serve o alerta para que outras pessoas não caiam nesse tipo de esquema. Quando lhe oferecerem dinheiro fácil, com pouco trabalho, em troca de um investimento relativamente pequeno, desconfie.


Ensine aos seus filhos o valor do dinheiro


Na série, Julius é constantemente visto como um personagem avarento. Essa é uma das suas principais características e é uma das coisas que o torna tão engraçado e carismático com o público.


Entretanto, apesar do seu jeito meio sovina, a forma como ele ensina o valor do dinheiro para os seus filhos é algo que deveria ser tido como exemplo para muitos pais da vida real.


Saber que nada vem de graça e que é preciso suar muito a camisa para conseguir as coisas é uma lição que deveria ser aprendida desde criança, independentemente da sua classe social.


Fonte: Portal Contábeis

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